
A novidade gerou polêmica: o governo prega que a prova seleciona melhor os professores, já a Apeoesp pede a anulação da mesma, dizendo que a avaliação é ilegal e que não deve ser considerada. Porém, a questão vai muito mais além do que esse impasse. Nesta semana uma verdadeira confusão e inúmeras informações desencontradas, nas listas contendo a classificação final, gerou revolta nos professores que precisavam saber qual era sua posição e, conseqüentemente, o respectivo dia da atribuição.
Centenas de professores que fizeram o exame, simplesmente, não constavam na lista de classificação. Estudantes apareciam na lista de formados, e muitos que estão no último ano da faculdade, apareciam como se estivessem nos primeiros semestres do curso. O site da Secretaria Estadual da Educação em alguns itens simplesmente dizia que: “não existem docentes inscritos. A bagunça alterou o cronograma da atribuição que deveria começar neste semana, para a próxima.
Se o Governo quer avaliar o professor, a atitude é um aspecto positivo e até necessário. Mas, é preciso ter estrutura e considerar os prós e contras. Não é justo castigar o educador e os alunos que, provavelmente, pelo contexto, correm o grande risco de começar o ano letivo com a falta de boa parte o corpo docente. Então, por tudo isso, nos próximos anos o Governo em nome da Educação, que já caminha com dificuldades no Estado, deve tomar todas as providências para evitar um novo caos. (Roseli Abreu)
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