Até o fim do mês, os 4,5 milhões de metros quadrados da Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, passarão a ser vigiados dia e noite. Foram espalhadas 85 câmeras em postes de até 18 metros de altura em ruas e avenidas da Universidade de São Paulo (USP), além de 94 aparelhos radiotransmissores.
As imagens serão levadas, por meio de um sistema de fibra ótica, para uma central de monitoramento que vai operar com seis monitores e uma tela de 42 polegadas instalada em um imóvel dentro da prefeitura do câmpus. Dos 85 aparelhos, 5 cinco são do tipo infravermelho, 35 coloridos, 35 fixos para operar dia e noite e 10 podem girar até 360 graus e foram colocados em pontos estratégicos, especialmente rotatórias.
Em média, circulam dentro da USP cerca de 100 mil pessoas e 70 mil carros por dia. Além disso, dezenas de câmeras estão sendo colocadas no interior dos principais prédios das unidades de ensino, pesquisa e administração. A antiga Reitoria, área com 10 mil metros quadrados, já conta com 48 equipamentos. Segundo o prefeito da USP, Adílson Carvalho, o investimento foi de R$ 2,5 milhões. Depois que os equipamentos começarem a operar (atualmente estão em fase de testes) se houver necessidade, o número de câmeras pode vir a ser ampliado para 180, caso sejam detectadas áreas não cobertas pela vigilância eletrônica.
PATRIMÔNIO
"O objetivo é dar mais segurança para quem estuda, pesquisa e trabalha no câmpus", afirma Carvalho. Outra meta é proteger o patrimônio da universidade, formado por equipamentos de última geração e alto valor, além de obras de arte de museus e bibliotecas. (Luísa Alcalde - Agência Estado)
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