O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio), foi lembrado em Itapecerica da Serra com palestras sobre o tema em Itapecerica da Serra. A atividade promovida pelo Conselho Tutelar da cidade foi realizada na sexta-feira, 16, no auditório do Colégio Adventista, no Centro.
O encontro reuniu profissionais de saúde, assistentes sociais, educadores, líderes comunitários e representantes do poder municipal, que atuam diretamente com crianças e adolescentes. Jovens incluídos nos projetos sociais da Secretaria Municipal da Inclusão e Desenvolvimento Social auxiliaram na recepção e credenciamento dos convidados.
A primeira palestra foi realizada às 9h pelo Juiz da 1º Vara da Infância e Juventude de Itapecerica da Serra, Gabriel Pires. Ele falou dos aspectos jurídicos que envolvem o abuso sexual ao menor e à mulher. “Esse tipo de crime pode manifestar-se de diversas formas. No entanto, a maior ocorrência é o abuso sexual dentro da própria família e a exploração sexual para fins comerciais, como a prostituição, a pornografia e o tráfico”.
O psicólogo clínico, Aroldo Lopes, alertou a platéia para os indicadores na conduta da criança e adolescente que sofre ou já sofreu algum tipo de abuso sexual. “As vítimas sofrem danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral e que podem trazer conseqüências graves, como o uso de drogas, a gravidez precoce indesejada, distúrbios de comportamento, condutas anti-sociais e infecções por doenças sexualmente transmissíveis”, explicou.
Participaram os conselheiros tutelares da cidade Lucimeire dos Santos, Gilsomarcos Santos, Marivaldo Araujo, Gilmar Araujo e Renata Vieira. O prefeito Jorge Costa foi representado pelo assessor, Cléber Bernardes.
Data
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 2000 pela Lei 9.970. A data lembra o crime ocorrido há 27 anos, contra a menina Araceli Cabrera, de oito anos, no Espírito Santo, quando foi violentada e assassinada por criminosos que ainda continuam impunes. Seqüestrada no dia 18 de maio de 1973, a menina foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O corpo foi encontrado três dias depois, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória.
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