O governo deu um prazo de quatro meses - que começará a contar da publicação no Diário Oficial de um decreto que deve ser assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 31 - para as empresas prestadoras de serviços se adaptarem às novas regras que pretendem melhorar o atendimento telefônico aos usuários, os "call centers". Devem se adaptar as empresas de telefonia, abastecimento de água, energia elétrica, transportes terrestres, serviços financeiros, incluindo cartões de crédito, companhias aéreas, planos de saúde e comunicações, entre outros.
Veja o que muda com as novas regras:
---> As exigências às empresas foram divididas em cinco grupos: acesso, qualidade, transparência, cancelamento e princípios gerais.
---> Os call centers terão de estar disponíveis 24 horas, sete dias por semana, quando se tratar de serviços de fornecimento ininterruptos.
--->Empresas terão de ter um único número telefônico para atender os variados serviços.
---> Uma ligação só poderá ser transferida de um atendente para outro uma única vez e, com isso, os usuários terão de relatar o seu problema só uma vez.
---> O consumidor também terá direito de solicitar um histórico do seu pedido para acompanhar a solução do problema.
---> A norma também determinará que os usuários tenham o direito de falar a qualquer tempo com um atendente, se assim desejarem, e não ficarem restritos ao menu eletrônico.
---> Os cancelamentos de serviço terão de ser imediatos.
---> As empresas que não seguirem as regras poderão ser multadas em até R$ 3 milhões, segundo o Código de Defesa do Consumidor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário