A geração de emprego para os jovens nas grandes cidades brasileiras permanece um desafio, a despeito das evoluções ocorridas no mercado de trabalho nos últimos cinco anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o porcentual de jovens na faixa de 16 a 24 anos - idade-alvo do programa Primeiro Emprego, criado pelo governo Lula em 2003 e desmobilizado no final de 2007 - no total de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País era de 18,7% em abril de 2003 e não ultrapassava 17,1% em abril de 2008. A situação não era diferente em São Paulo, principal região metropolitana, onde a fatia dos jovens no total de ocupados, no período, recuou de 20,2% para 18,7%. Os dados do IBGE demonstram que, dos 2,9 milhões de trabalhadores que passaram a integrar a população ocupada entre abril de 2003 e abril de 2008, apenas 150 mil eram representantes da população mais jovem. De acordo com as estatísticas, o ritmo de expansão do número de jovens ocupados foi quatro vezes menor do que o crescimento da ocupação total nas seis regiões. Enquanto o total de ocupados subiu 16% neste período de cinco anos, de 18,5 milhões para 21,4 milhões, o número de ocupados na faixa etária de 16 a 24 anos aumentou quatro vezes menos no período, ou apenas 4,3%, passando de 3,45 milhões para 3,6 milhões de pessoas.
Primeiro Emprego
A análise é comprovada pela trajetória do Primeiro Emprego. Lançado em julho de 2003 com estardalhaço pelo governo, foi assumido como fracassado no ano passado, já que dados como os registrados pelo IBGE mostram a ineficiência da iniciativa. O mote do programa era conceder incentivos para empresas que contratassem jovens na faixa etária de 16 a 24 anos. No segundo semestre do ano passado o governo anunciou que o Primeiro Emprego seria substituído por outros programas. Segundo Azeredo, essas iniciativas também têm sido insuficientes, devido especialmente à dificuldade de resolver os problemas em termos regionais. "É realmente difícil encontrar o caminho", afirmou. Apesar da dificuldade de implementar esse tipo de programa, Azeredo acredita que essa é uma das possíveis soluções para o problema do desemprego entre os jovens. Outra iniciativa seria, segundo ele, a disseminação de mais cursos técnicos de formação.
A análise é comprovada pela trajetória do Primeiro Emprego. Lançado em julho de 2003 com estardalhaço pelo governo, foi assumido como fracassado no ano passado, já que dados como os registrados pelo IBGE mostram a ineficiência da iniciativa. O mote do programa era conceder incentivos para empresas que contratassem jovens na faixa etária de 16 a 24 anos. No segundo semestre do ano passado o governo anunciou que o Primeiro Emprego seria substituído por outros programas. Segundo Azeredo, essas iniciativas também têm sido insuficientes, devido especialmente à dificuldade de resolver os problemas em termos regionais. "É realmente difícil encontrar o caminho", afirmou. Apesar da dificuldade de implementar esse tipo de programa, Azeredo acredita que essa é uma das possíveis soluções para o problema do desemprego entre os jovens. Outra iniciativa seria, segundo ele, a disseminação de mais cursos técnicos de formação.
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