A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) interditou no último dia 2 o aterro sanitário de Itapecerica da Serra, que funcionava a céu aberto, próximo da rodovia Régis Bittencourt. Nesta última semana, a coleta na cidade ficou prejudicada e em muitos bairros o lixo se acumulou pelas ruas. Segundo a assessoria da Cetesb, após 14 multas em quatro anos, o terreno que fica no bairro Potuverá, próximo do quilometro 294 da Rodovia Régis Bittencourt, foi fechado por tempo indeterminado. A prefeitura de Itapecerica foi multada em mais de R$ 690 mil. No local eram depositadas 80 toneladas diárias de resíduos. Além de Itapecerica, outras três cidades também foram alvo da operação: Araras, Mongaguá e Itanhaém. No caso da cidade do Conisud, o aterro coloca em risco as águas subterrâneas da Represa Guarapiranga que abastece 3,8 milhões de moradores da capital e toda Taboão da Serra. O prefeito de Itapecerica da Serra, Jorge Costa, afirmou que caso a interdição continue durante esta semana, a única solução para a cidade será contratar os serviços de um aterro sanitário particular, o que custaria algo em torno de R$ 500 mil por mês. A prefeitura já pediu a liberação do lixão para a Cetesb. Em comunicado a imprensa, a Cetesb afirmou que o fechamento do aterro sanitário se de “em função das péssimas condições em que têm operado e considerada ambientalmente inadequadas”. Moradores de Itapecerica reclamam da quantidade de lixo e do mau cheiro pelas ruas. Por e-mail, a internauta Cassandra Reis disse que a situação está ruim, mas seus vizinhos temem que piore nos próximos dias. “Na última semana, só recolheram o lixo uma vez”, afirma.
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